Motta integra comissões sobre isenção do IR e fim da escala 6×1 na Câmara

Rodrigo Lima
O deputado federal Luiz Carlos Motta durante atuação em Brasília, onde integra as comissões que tratam da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e do fim da jornada 6×1. As pautas estão entre as principais reivindicações de trabalhadores de todo o país/imagem – divulgação

O deputado federal Luiz Carlos Motta (PL) passou a integrar duas comissões na Câmara dos Deputados que discutem pautas diretamente ligadas aos direitos trabalhistas. Ele será membro titular da Comissão Especial que analisa o projeto de lei 1087/25, que trata da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, e também da Subcomissão que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/25, que propõe o fim da jornada de trabalho na escala 6×1.

A Comissão Especial do IR foi instalada nesta terça-feira (6) e é composta por 34 titulares e 34 suplentes. O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) foi eleito presidente do colegiado, e a relatoria ficará sob responsabilidade do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Já a Subcomissão da PEC 8/25 será vinculada à Comissão de Trabalho, da qual Motta já é membro titular. A proposta busca discutir a jornada de seis dias consecutivos de trabalho com apenas um dia de folga, considerada exaustiva por entidades representativas de trabalhadores.

Luiz Carlos Motta também é presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), entidade que representa mais de 12 milhões de trabalhadores em todo o país.

As propostas em debate nas comissões foram defendidas por Motta durante o evento do Dia do Trabalhador, realizado em Avaré, no interior paulista, que reuniu cerca de 3,5 mil comerciários de diferentes regiões do estado.

A atuação do parlamentar nas comissões ocorre em meio às discussões sobre a atualização da tabela do Imposto de Renda e medidas para ampliar os direitos trabalhistas. Ambas as pautas seguem em tramitação na Câmara dos Deputados.

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