Jovem morre após troca de tiros com Baep na Vila Toninho; rapaz é suspeito de participar da guerra de gangues em Rio Preto

Rodrigo Lima
Renan, conhecido como ‘Bolinha1, foi morto após confronto com a Polícia Militar/imagem – reprodução

Suspeito de envolvimento em mortes na chamada guerra de gangues em Rio Preto, um rapaz de 21 anos foi morto após trocar tiros com policiais do 9º Batalhão de Ações Especiais (Baep), na Vila Toninho, em Rio Preto. A ocorrência foi registrada na quinta-feira, 16.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, Renan Vinícius dos Santos estaria fugindo após receber ordem de parada do veículo em que estava. O motorista bateu o carro na viatura policial e, posteriormente, em outros veículos que estavam na rua.

Em seguida, Renan deixou o carro e saiu correndo, pulando muros e correndo por cima de telhados das casas. O helicóptero Águia foi acionado para auxiliar na ocorrência e a equipe verificou que o telhado de um dos imóveis estava danificado e o homem havia caído.

Segundo o registro policial, quando a equipe do Baep chegou na residência com o telhado danificado, uma mulher estava saindo assustada alegando que havia um homem dentro da sua casa. “Os policiais adentraram e durante a verificação de um dos quartos, o indivíduo que tentava se esconder efetuou três disparos de arma de fogo em direção dos policiais, que revidaram com quatro disparos”, consta no boletim de ocorrência.

O rapaz foi atingiram pelos disparos e os policiais acionaram o Corpo de Bombeiros. Houve tentativa de manobras para salvamento do jovem, mas ele morreu ainda na ambulância, sendo levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tangará.

Conhecido como “bolinha”, o jovem era conhecido dois meios policiais por conta do seu envolvimento com o tráfico de drogas. Os policiais apreenderam um revólver calibre 32.

Drogas

No carro do rapaz foram encontradas seis bolsas pequenas contendo diversas porções de pó branco, similares a cocaína, uma balança de precisão com resquícios de entorpecentes, e o aparelho celular de Renan.

A perícia da Polícia Civil foi ao local e apreendeu as pistolas dos policiais, que também serão analisadas.

O corpo do jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte.

Em nota, a Polícia Militar confirmou a versão apresentada pelos agentes, dizendo que os policiais foram “recebidos com disparos”.”A equipe revidou os tiros e, em posse do agressor, foi encontrado um revólver calibre 32 com a numeração suprimida”, diz a corporação.

A PM também acrescentou que o rapaz “estava sendo investigado por crimes de homicídio”, sem especificar quais, e que já havia sido preso por tráfico de drogas. O caso foi registrado na Central de Flagrantes e será investigado pela Polícia Civil.

 

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