
Presos do regime semiaberto devem trabalhar no mutirão de limpeza da Prefeitura de Rio Preto no combate a criadouros do mosquito Aedes Aegypti. A proposta fez parte de uma reunião no gabinete do prefeito Coronel Fábio Candido (PL) nesta quarta-feira, 8.
Participaram do debate o juiz da Vara da Infância, Evandro Pelarin, coordenador das execuções criminais no município, a diretora do Fórum local, magistrada Luciana Cochito, integrantes da Associação São José do Rio Preto Viva o Centro, o chefe de gabinete, Coronel Rodrigo Carmona, o secretário de Serviços Gerais, José Heitor dos Santos, o procurador-geral do município, Frederico Duarte, e um representante do CPP (Centro de Progressão Penitenciária). O vereador Julio Donizete (PSD) também participou do encontro.
“A discussão foi sobre a viabilidade da proposta e o uso dessa mão de obra na limpeza da cidade”, afirmou a juíza ao Diário do Rodrigo Lima. A cada três dias trabalhados, o preso tem um dia de redução na sua pena.
A reportagem apurou que caberá ao município fazer o levantamento dos Equipamentos de Proteção Individual (Epis) que serão usados pelos detentos. Caberá a pasta de Serviços Gerais fazer o levantamento para deliberar quantos presos poderão participar da ação na cidade. Ao menos 100 homens devem participar da ação.
“Estamos alinhando forças para garantir que Rio Preto esteja protegida. A parceria com o sistema prisional e a dedicação dos reeducandos mostram que todos podem colaborar para melhorar a qualidade de vida na nossa cidade”, afirmou o Coronel Fábio Candido.
Funcionários da própria Prefeitura farão a supervisão do trabalho com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM). A ideia é de que essa mão de obra inicie as atividades no prazo de até 15 dias, caso as tratativas avancem.

Atualizado às 17h43.