Unimed de Rio Preto, cooperativa com mais de 1.600 médicos e que atende mais de 300 mil clientes realiza nesta terça-feira, 12, a eleição para a sua diretoria. Duas candidaturas disputam voto a voto para suceder o atual presidente José Luis Crivelin.
Estão na briga, o médico coloproctologista Marcelo Lúcio que tem o apoio de ex-presidentes, enquanto que o médico urologista Geovanne Furtado, faz parte da atual diretoria, mas se colocou como uma nova opção aos cooperados. Um dos dois terá a missão de administrar um orçamento de R$ 1,6 bilhão.
Por isso, os últimos dias de campanha foram de tensão entre os dois, que tentam conquistar apoios com telefonemas e, principalmente, nas redes sociais com propostas espalhadas em grupos de WhatsApp e vídeos divulgados no Instagram com apoio aos candidatos e pedidos de votos.
“Formamos uma chapa com médicos com inabalada reputação, formação relevante, experiência profissional como gestores, inclusive em nossa Unimed, e grande conhecimento da nossa cooperativa, na qual ocupamos cargos nos conselhos societário, fiscal e técnico”, afirma Marcelo Lúcio em nota.
Há quase duas décadas que a cooperativa, considerada uma das melhores dentro do Sistema Unimed no País, não tinha oposição. Mas este ano, o atual presidente, José Luís Crivelin, não conseguiu segurar a chapa de renovação, que vem liderada pelo médico urologista Geovanne Furtado Souza. Crivelin optou por apoiar um ex-diretor, Marcelo Lucio, proctologista, que foi diretor nas gestões dos ex-presidentes Miguel Zerati e Helencar Ignácio.
O Diário do Rodrigo Lima apurou que pelo andar da carruagem, assim como na recente eleição do Sindicato dos Médicos, que teve como vencedora a médica Merabe Muniz, da chapa 2, a Unimed parece que seguirá pelo mesmo caminho.
A chapa 2, liderada por Geovanne vem ganhando força na reta final da campanha e atraindo a preferência não apenas dos médicos mais jovens, que já anseiam por uma renovação na cooperativa há muito tempo, mas também pelos mais velhos, atraídos pelo discurso de melhorar a remuneração e dar mais voz aos cooperados durante a sua gestão.
“Fui convidado para ficar na chapa montada pelo atual presidente, mas não aceitei por não concordar com a volta de ex-diretores. Acredito que temos muitos cooperados aptos a participar da gestão da nossa Unimed. Estamos preparados, com conhecimento técnico sobre a gestão da Unimed, expeirências diversas na gestão corporativa e saúde suplementar e também na administração hospitalar”, afirmou Geovanne.