Combater a desinformação nas Eleições Gerais 2022. Com esse objetivo, candidatos ao governo do Estado de São Paulo, representantes de partidos políticos e advogados (as) firmaram o Termo de Compromisso pela Democracia, nesta sexta-feira (19), no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. O documento formaliza a cooperação dos políticos para o esclarecimento de informações das eleições junto aos cidadãos e às cidadãs, a participação na fiscalização das fases do processo eleitoral, a colaboração para um ambiente de transparência e o desestímulo e oposição às práticas de desinformação.
O presidente do TRE, desembargador Paulo Galizia, destacou que o enfrentamento à desinformação não encontra eco se não houver a colaboração de todos os envolvidos nas eleições. Ele reforçou a importância da adesão ao compromisso pelos candidatos e candidatas, já que “o comportamento que adotam reverbera em seus seguidores, eleitores (as), advogados (as)”.
O des. Paulo Galizia citou o Programa de Enfrentamento à Desinformação da Justiça Eleitoral, que possui, entre outras ações, o monitoramento das redes sociais, página de checagem Fato ou Boato e chatbot via whatsapp.
O termo foi assinado pelo atual governador do estado de São Paulo e candidato à reeleição pelo PSDB, Rodrigo Garcia, pelos candidatos ao governo Tarcisio Gomes de Freitas (Republicanos), Vinicius Lazzer Poit (Novo), Altino de Melo Prazeres Júnior (PSTU), Antonio Jorge Filho (DC) e pela candidata a vice, Lúcia França (Federação Brasil de Esperança), representando o candidato ao governo, Fernando Haddad. O termo foi assinado, ainda, pelo representante do PCB, Renan Lira e pela presidente da UP, Vivian Mendes e por advogados.
Teste de Integridade da Urna
O presidente do TRE-SP aproveitou o encontro para convidar os presentes, principalmente os representantes de partidos políticos, para participarem do Teste de Integridade da Urna Eletrônica, que acontecerá no mesmo dia do primeiro turno, no Centro Cultural de São Paulo.
Segundo ele, o Teste será “uma ampliação da votação paralela”, que é uma auditoria realizada pela Justiça Eleitoral para confirmar a segurança da urna eletrônica. A auditoria consiste na simulação da votação com urnas oficiais alimentadas com as listas oficiais de candidatos e de eleitores, com o propósito de comprovar que os votos digitados na urna eletrônica são os mesmos contabilizados na apuração.