Adolescente é apreendido pela Polícia Militar após dizer que ‘cometeria massacre’ em escola de Rio Preto

Rodrigo Lima
Policiais militares foram acionados pela diretora da escola estadual em Rio Preto/imagem – reprodução

Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Militar acusado de cometer ato infracional mediante grave ameaça em Rio Preto nesta quinta-feira, 30. De acordo com o boletim de ocorrência, a diretora da escola estadual Zulmira da Silva Sales, acionou os policiais militares da ronda escolar após o aluno G.C.S ter falado que “iria cometer um massacre na escola.”

Segundo o registro policial, o estudante é proveniente da Fundação Casa e está devidamente matriculado na escola. Ele teria feito a ameaça dentro da sala de aula para outros alunos. “A diretora relatou que o aluno G.demonstra comportamento agressivo dentro da escola, além de relatos do uso de drogas.

Consta no registro policial que o rapaz já foi repreendido por várias vezes. “Diante disso, solicitou que a diretora trouxesse o aluno até a sala da diretoria. Em revista pessoal realizada no aluno G., localizaram no interior de sua mochila, um cigarro artesanal, de erva esverdeada, que aparenta ser maconha”, consta na ocorrência.

O rapaz foi questionado sobre o cigarro e ele afirmou que era para o seu uso pessoal. “Sobre a ameaça de realização de massacre na escola, G. limitou-se a negar”, consta no boletim de ocorrência.

O menor cumpre medida socioeducativa na Fundação Casa pelo crime de roubo. Ele foi apreendido com base no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), sendo a ocorrência enviada para a Vara da Infância e Juventude.

Outro caso 

Na terça-feira, 28, uma estudante de 13 anos foi acusada de ameaçar a diretora em uma escola de Rio Preto. Segundo o boletim de ocorrência, a diretora tomou conhecimento de postagens feitas pela aluna da escola, onde ela profere as seguintes palavras: “tenho um ódio danado daquela cachorra”, “aquela cavala, odeio aquela diretora”, “espero que ela pegue câncer de próstata”, “até o final do ano eu mato aquela diretora”.

No “post” seguinte, a aluna escreve “e se nada der certo”, seguindo de um “print” sobre o ataque ocorrido em uma escola na capital do Estado. A professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada nesta segunda-feira, 27, na Escola Estadual Thomazia Montoro, no bairro Vila Sônia, em São Paulo. Um adolescente de 13 anos, responsável pelo ataque, foi apreendido. Elizabeth foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Outros três professores e dois estudantes ficaram feridos no ataque.

Conforme revelado pelo Diário do Rodrigo Lima, a Polícia Militar reforçou a presença nas escolas, principalmente, no período da entrada e saída dos alunos. O tenente-coronel Marcelo Lessa, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, falou sobre o assunto. Clique aqui para assistir a entrevista.

Deixe um comentário