São José do Rio Preto apresentou uma queda significativa no Índice Predial (I.P.) em maio de 2025, registrando 2,4%, valor bem inferior aos 6,2% registrados em janeiro. Esse resultado representa um avanço importante no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, graças aos esforços contínuos da Prefeitura de Rio Preto e à participação ativa da população nas ações preventivas realizadas ao longo do primeiro semestre.
Além da redução expressiva em relação ao início do ano, o índice de maio está dentro da média histórica para o período, que foi de 1,0% em 2024, 2,8% em 2023, 2,0% em 2022 e 2,1% em 2019 — confirmando o padrão sazonal esperado. A Secretaria Municipal de Saúde reforça que a prevenção deve ser mantida durante todo o ano. O descarte correto de resíduos, a limpeza de calhas e caixas d’água, bem como a eliminação de recipientes que possam acumular água, continuam sendo medidas essenciais no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O I.P mostra que a cada 10 mil imóveis vistoriados, 240 apresentaram larvas do Aedes aegypti. Entre as 29 áreas de abrangência fiscalizadas, Nova Esperança liderou o índice com 8,25%, seguida por São Francisco (6,69%) e Parque da Cidadania (6,61%). As menores taxas foram registradas no Estoril e Vila Mayor, ambas com 0,66%, e no Gonzaga de Campos, com 0,68%.
Os principais locais onde as larvas foram encontradas foram recipientes móveis, como baldes, regadores, garrafas, pratos de plantas e bebedouros de animais, que representaram 59,54% dos focos. Também foram identificados criadouros em vasos sanitários, piscinas e ralos, tanto internos quanto externos.
O Índice Predial é um levantamento realizado quatro vezes ao ano pelos agentes de saúde para monitorar a presença de larvas do Aedes aegypti nos imóveis, orientando e fortalecendo as ações de controle.
Dengue mantém tendência de queda no município
Em maio, São José do Rio Preto registrou 3.284 notificações por dengue, o menor número do ano, com 1.013 casos confirmados, 467 descartados e nenhuma morte registrada. Desde o início do ano, o município contabiliza 45.587 casos, concentrados principalmente em janeiro (19.858).
A queda nos casos reflete o trabalho intenso das equipes de saúde e também das ações de combate realizadas pelo município, entre elas, nebulização costal e veicular em áreas críticas, Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI) em imóveis estratégicos e instalação de 6 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs). A Secretaria de Saúde reforça que a colaboração da população continua fundamental para manter o controle da doença.